29 de outubro de 2009

Sessão de 31/10 Lisístrata


Lisístrata

Esparta e Atenas estão em uma guerra sem fim, mas Lisístrata, uma bela mulher, tem uma idéia de parar a luta e convence todas as mulheres: nada de sexo até que haja paz. No início as coisas vão bem, mas logo, desesperados e a beira de um colapso os homens sucumbem a alternativa de fazer sexo apenas entre eles.
O quê Lisístrata tem a dizer sobre o tempo presente? Indagação a ser pensada a partir do filme do espanhol Francesco Belmont, releitura de uma das peças teatrais escrita por Aristófones, pensador da antiguidade grega, uma comédia que estimula a reflexão sobre o exercício da sexualidade no mundo contemporâneo. Valendo-se de personagens irônicos e caricatos, a trama problematiza as relações de poder envolvidas em nossas escolhas e invenções cotidianas. Um filme para pensarmos a constituição do ser mulher, homem, gay, lésbica ou quem sabe todos e todas ao mesmo tempo.
A partir da centralidade da mulher como mediadora de conflitos, o filme suscita muito mais uma análise sobre o empoderamento feminino contemporâneo do que propriamente uma digressão sobre o papel da mulher na Grécia clássica. O quê a Antiguidade tem a dizer sobre o tempo presente? E o que o presente tem a dizer sobre si mesmo?


Direção: Francesco Belmont
Roteiro: Francesco Belmont e Ralf König
Espanha/2002
Comédia

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