Depois das indisposições geradas a partir da retirada do crucifixo e da bílblia do gabinete presidencial, Dilma é chamada para uma conversa com o Vaticano.
Hélio Filho
Mix Brasil
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Ministro do Vaticano diz que Igreja quer saber quais são as convicções religiosas de Dilma
Recém-nomeado pelo Papa para um dos nove ministérios da Igreja Católica, o arcebispo de Brasília Dom João Braz de Aviz diz que vai discutir melhor com Dilma as convicções religiosas dela, isso para que o diálogo entre eles possa continuar. Entram aí nessa conversa a opinião e consequente ação de Dilma com relação à legalização ou não do aborto e garantia ou não dos direitos LGBT.
Braz disse esperar um bom relacionamento entre a Igreja e o Governo Federal, mas quer saber melhor de Dilma quais as convicções religiosas dela. “Há aspectos muito bonitos com relação à questão social, mas temos aborto, homossexualismo, um monte de coisa que precisamos ver como vai ficar”, cobrou na imprensa nesta semana, completando que “ela precisa explicar melhor as suas convicções religiosas para que o diálogo possa progredir.
O ministro do Vaticano não poupou palavras e declarou ainda que “o que sabemos é que Dilma mostrou flexibilidade com relação a temas importantes para a Igreja. Mas também sabemos que políticos fazem isso: durante a campanha é uma coisa, e na prática o caminho às vezes é outro”.
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