9 de janeiro de 2011

Sites que combatem homofobia, machismo e racismo são os mais atacados

Apesar do ataque que deixou fora do ar quase duas semanas o portal da Universidade Livre Feminista, os portais dos cursos e da biblioteca virtual estão funcionando normalmente. É o segundo ataque o site sofre, que desperdiça o trabalho da equipe e a perda de muitos documentos importantes.

Nas palavras de Graciela, da equipe, sobre o ocorrido:
 “As informações que temos nos dão conta de que os sites mais atacados no mundo são justamente aqueles com o perfil semelhante ao nosso. São os sites que tratam dos direitos das mulheres, de lésbicas, de gays e de negras(os) Os países que mais originam ataques contra esses sites são a Rússia, a China e o Brasil. Isso não significa que os programadores são desses países (podem ser dos EUA, França ou Israel, por exemplo). Usam servidores do mundo todo para esconder a origem do ataque. Na verdade, só mesmo sistemas avançados como os que há no governo norte-americano e em sistemas internacionais de polícia é que conseguem rastrear esses ataques. Mas eles não são usados para proteger direitos humanos, são usados para sustentar os privilégios de poderosos ou mesmo para promover alguns ataques, como os vistos no caso da WikiLeaks (o site que divulgou os segredos da diplomacia internacional)”

A promessa é que o pessoal continuará restabelecendo o site a cada novo ataque. E para combater o machismo você também, entre no site e divulgue.

Para conhecer os cursos da Universidade, clique aqui.
E para passear pela biblioteca virtual, aqui.

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