Do Portal Diário da Liberdade
Publicado sábado, 29 de janeiro
Segundo o diário 'L'Unitá', mais de 10.000 mulheres saíram neste sábado à rua para protestar contra o chefe do Governo italiano e com o objetivo de restabelecer a dignidade a Itália.
Vestidas com um cachecol branco em sinal de luto pelo estado em que se encontra Itália, milhares de mulheres foram à praça da Scala a este ato em que participaram numerosos homens.
Os manifestantes portavam cartazes com legendas como "Ilda és grande", em alusão à fiscal milanesa que conduziu as pesquisas contra Berlusconi ou "Não quero passar por Arcore (casa de Berlusconi em Milão) para fazer política".
Promovido pelo diário 'L'Unitá', jornal próximo da esquerda, e organizado por diferentes coletivos de mulheres, com a adesão do sindicato da Cgil e das forças políticas progressistas, a mobilização precede aos numerosos atos previstos na contramão de Berlusconi para o próximo mês de fevereiro.
Assim, o diário 'La Repubblica' destaca em sua edição digital deste sábado que no próximo dia 6 de fevereiro o movimento Popolo Viola (Povo Violeta) convocou uma manifestação nas redondezas da residência que Berlusconi tem na localidade de Arcore, cerca de Milão, e onde supostamente se organizavam festas de índole sexual.
O Popolo Viola promoveu também numerosas sentadas para a 12 de fevereiro com o eslôgan: "Itália não é uma República fundada sobre a prostituição".
Entre as mobilizações previstas contra o líder direitista, também está a anunciada pelo principal partido da oposição reformista, o Partido Democrata (PD), que levará a cabo uma recolha de assinaturas por toda Itália para pedir a demissão de Berlusconi.
O secretário geral do PD, Pier Luigi Bersani, anunciou nos últimos dias que o objetivo da formação é o de recolher, para o próximo 8 de março, Dia da Mulher Trabalhadora, dez milhões de assinaturas que peça a renúncia de Berlusconi.
Está previsto que as maiores manifestações, tanto a favor como contra o político reacionário, tenham lugar no próximo dia 13 fevereiro, ainda que não exista uma confirmação de todos os atos anunciados.
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